- Os tacos do Municipal de Vieira de Leiria, foram palco, do primeiro jogo da segunda volta do campeonato distrital de futsal, que opôs o Casal d`Anja ao Lagoa Parada.Na primeira volta, os Vieirenses trouxeram de Santiago da Guarda, uma vitória expressiva, por sete bolas a duas.
Este Sábado, os dois emblemas reencontraram-se, tendo o empate a três bolas sido o resultado final.
Casal d`Anja e Lagoa Parada, disputaram os três pontos, num jogo onde o futsal praticado se revelou interessante, e onde a intensidade aplicada foi bastante elevada. Foi também de louvar a entrega dos jogadores de ambos os conjuntos, que não tiveram uma dupla de arbitragem à sua altura.
O Lagoa Parada entrou destemido na partida, mas, foi o conjunto da casa que primeiro chegou ao golo. Os forasteiros estabeleceram a igualdade, ainda antes do intervalo.
No segundo tempo, os Vieirenses voltaram a assumir o comando no marcador, com a obtenção do segundo tento. Após uma reentrada algo apática, o Lagoa Parada subiu de rendimento, e consequentemente restabeleceu o empate. No minuto seguinte, assumiu pela primeira vez o comando do placar, depois da obtenção do terceiro golo. Porem, o jogo não terminou sem que o Casal d`Anja, no forcing final, iguala-se o resultado a três bolas, num lance bastante contestado pelos forasteiros.
.
C.A. ENTRA COXO NA SEGUNDA VOLTA
.
- O conjunto anfitrião deu o pontapé de saída.
Os Vieirenses, sem poderem contar com o capitão Otelo, iniciaram a partida com duas alterações, nos cinco base iniciais. Ramos e Pena, assumiram os lugares de Otelo e Reinaldo, que iniciou o jogo no banco.
Os visitantes entraram na partida bastante atrevidos, tendo-lhes pertencido o primeiro remate, à baliza, digno de registo.
A insistente pressão inicial, sobre o Casal d`Anja, dificultou um bom arranque, por parte do conjunto de Rui Fragoso.
Anjinho, desde logo se assumiu como uma das principais flechas, apontadas à baliza do Casal d`Anja.
Aos três minutos, Ramos ao insistir numa jogada individual, perdeu a oportunidade para o Casal d`Anja se adiantar no marcador, ao não soltar a bola para Pena, que se encontrava só, junto à baliza opositora. Após recuperação da bola, o Lagoa Parada, ensaiou uma jogada de contra-ataque, tendo surgido à entrada da área dos locais, com bastante perigo. Marino, foi obrigado a efectuar uma saída arrojada, neutralizando dessa forma as intenções forasteiras.
O 12º minuto foi primordial para as intenções canarinhas. Marino com uma mancha aos pés de Anjinho, segurou o nulo inicial. No lançamento do ataque, Pena proporcionou a Silvestre a primeira grande defesa.
Pena “o puto maravilha”, inaugurou o marcador à passagem do decimo terceiro minuto. Rui Ferreira, na marcação de uma fora, colocou a bola dentro da área, Pena segurou o esférico, rodou sobre o opositor, rematando vitoriosamente de seguida.
O 15º minuto expôs todo o potencial defensivo de Telmo. O fixo efectuo um desarme simplesmente incrível. Hugo surgiu na frente de Telmo, simulou, tentando iludir o defensor, que adivinhou o movimento, recuperando a bola ao esticar a perna, com o adversário já nas suas costas.
Ao 17º minuto, Silvestre, com uma mancha perfeita, anulou as intenções de Pena, quando este lhe surgiu pela frente.
Rui Ferreira desperdiça ensejo para facturar, aos dezoito minutos. Ramos, na marcação de um fora, colocou o esférico em posição para Rui desferir um potente remate, que saiu as malhas laterais da baliza adversária.
19º Minuto, Telmo ficou bastante queixoso, após entrada dura de Quim. Com este lance, as criticas à dupla de arbitragem subiram de tom, por parte dos dois conjuntos.
Aos 20 minutos, Marino levou a melhor no frente a frente sobre Hugo, que lhe surgiu isolado.
O 21º minuto marcou a entra em campo de Reinaldo, que pela primeira vez esta época, iniciou o jogo no banco de suplentes. No minuto seguinte fez-se sentir em campo, ao desperdiçar uma oportunidade para facturar. Na sequência de uma bonita jogada, Reyna, surgiu em plano de finalização, mas, a serenidade empregue no lance foi tal, que, Silvestre resolveu a questão sem problemas.
Reyna, passou a ser uma referencia no ataque canarinho, e, aos 24 minutos, voltou a protagonizar um lance perigoso, junto à baliza do Lagoa Parada. Sempre em movimento, o jogador da casa realizou uma recepção perfeita, rematando à meia volta, ao lado exterior esquerdo, da baliza de Silvestre.
25º Minuto, Miguel, após uma bonita jogada de involvência de toda a equipa, concluiu o lance com um venenoso, mas ineficaz, remate à baliza do Casal d`Anja.
Aos 26 minutos, os locais reclamaram a decisão da dupla de arbitragem, que assinalou uma falta de Telmo sobre Anjinho, à entrada da área. O próprio Anjinho assumiu a responsabilidade de marcar o livre, onde Marino foi mal batido. No momento em que Anjinho desferiu o potente remate, a barreira canarinha abriu, não dando hipóteses de defesa ao guardião da casa. O placar marcava novamente uma igualdade, só que agora a uma bola.
Marino, aos 27 minutos, voltou a segurar o resultado, levando a melhor sobre dois adversários. Dois jogadores do Lagoa Parada, surgiram perante o solitário Marino, que inteligentemente soube resolver mais um problema, para os locais.
Anjinho ficou debilitado fisicamente aos 28 minutos, depois de uma disputa de bola mais ríspida. Perante a passividade da dupla de arbitragem, o técnico do Lagoa Parada entrou para o recinto de jogo, provocando alguns jogadores da casa, isto tudo durante o processo de assistência ao jogador.
A primeira metade do encontro, terminou com Telmo a realizar um cruzamento tenso, para o miolo da área, onde surgiu tardiamente Pena, para a conclusão.
O tempo de descanso concluiu uma primeira parte equilibrada, onde a equipa local exerceu um ligeiro ascendente sobre os visitantes. O Casal d`Anja entrou meio confuso, muito por culpa do sistema táctico forasteiro, tendo vindo a ganhar clarividência e segurança no decorrer da partida. A formação oriunda de Santiago da Guarda entrou melhor na partida, dominando nos minutos iniciais, mas veio a perder esse domínio ao longo do jogo. O Lagoa Parada assentou o seu jogo numa forte solidez defensiva, remetendo-se muitas vezes à sua meia quadra.
No arranque da etapa complementar, Reinaldo surgiu cara a cara com Silvestre, tentando-lhe fazer um túnel, o qual lhe foi negado, inteligentemente, pelo guardião. Silvestre aproveitou o avanço da equipa do Casal d`Anja, para lançar um contra-ataque, desperdiçado por Pedro. O jogador do Lagoa Parada falhou a recepção do esférico, dentro da área canarinha, inviabilizando assim uma oportunidade para facturar.
Rui Ferreira aos 31 minutos, num dos seus típicos piques, fez uma diagonal, tabelou com o Pivot e rematou sobre a trave da baliza forasteira.
No minuto seguinte, foi a vez de Ramos enviar o esférico ao lado da baliza forasteira, numa jogada de insistência.
Aos 33 minutos, Anjinho iludiu Rui, ganhou espaço na zona frontal à baliza de Marino, para onde desferiu um forte remate, desviado por Telmo, que ofereceu destemidamente o corpo ao manifesto.
Na consequência do lance, a formação visitante beneficiou de um canto, que originou um remate de Hugo, e um desvio de Marino. Na ressaca do desvio de Marino, surgiu Pedro Lopes a desperdiçar a emenda.
Ao minuto 34, o Casal d`Anja beneficiou de uma fora, prontamente marcada por Telmo. Ramos recolheu o esférico, e, de frente para a baliza, rematou, obrigando Silvestre a desviar o esférico, por instinto.
Silvestre demonstrou todo o seu potencial, à passagem pelo 35º minuto de jogo. O guarda-redes visitante efectuou uma destemida antecipação, aos pés do isolado Telmo.
O Casal d`Anja colocou-se de novo no comando do resultado, aos 36 minutos. Ramos, numa jogada rápida e individual, passou por dois defensores, entregou em Reinaldo, voltou a recolher o esférico, após a tabelinha, e fuzilou na passada Silvestre.
Quim, após bonita combinação com Hugo, rematou à figura de Marino, à passagem do 38º minuto.
No minuto seguinte, Telmo anulou um lance forasteiro, que isolaria Anjinho, perante Marino, com mais um corte arriscado.
Samuel negou golo a Reinaldo, aos 46 minutos. Numa bola bombeada, Reyna, sem a deixar bater nos tacos, fez um chapéu ao adiantado Silvestre, surgindo Samuel sobre a linha de golo a negar-lhe o tão desejado tento.
Aos 51 minutos, Silvestre brilhou perante Reinaldo. Rui Ferreira, num passe longo a rasgar a defensiva forasteira, isolou Reyna, que rematou de primeira, para uma das defesas mais espectaculares da noite.
A Lagoa Parada começou a dominar a partida, surgindo muitas vezes com perigo junto à baliza do Casal d`Anja. Telmo assumiu o comando da defensiva, desempenhando o papel de bombeiro do sector.
Anjinho serviu exemplarmente Pedro, ao segundo poste, que correspondeu ao mesmo nível, ao finalizar com êxito a jogada. Ao facturar o segundo golo, para o Lagoa Parada, Pedro restabeleceu a igualdade, a duas bolas, aos 53 minutos.
Como não há duas sem três, no minuto seguinte, o Lagoa Parada assumiu pela primeira vez, o comando do marcador. Tendo Samuel como protagonista, a formação forasteira marcou o terceiro golo, num lance onde Marino se revelou impotente, perante os isolados Pedro e Samuel.
A equipa forasteira, a dominar o encontro, passou a remeter-se novamente na sua meia quadra, após obtenção do terceiro golo. Este sistema voltou a dar maior espaço de manobra aos locais, que passaram a jogar mais tempo junto à área adversária. O Casal d`Anja voltou a pegar nas rédeas do jogo, aumentando-lhe a intensidade.
Ao 59º minuto, Ramos perante oposição de Miguel, caiu na área da Lagoa Parada, ficando queixoso. A dupla de arbitragem não atendeu ao pedido de falta, por parte de Ramos, indicando o prosseguimento do jogo. O jogo foi retomado com a marcação de uma fora, depois dos visitantes terem enviado a bola para fora das quatro linhas. Ramos ao levantar-se incendiou uma enorme discussão, entre os elementos dos dois conjuntos. De um lado afirmou-se anti-desportivismo e ronha, do outro reclamou-se por uma falta não assinalada. A dupla de arbitragem terminou o conflito com a mostragem de vários cartões amarelos, de onde surgiu a expulsão de Reinaldo, por acumulação de cartões. Ramos num misto de raiva e confiança deferiu um remate indefensável, à baliza forasteira. Silvestre foi impotente para defender o remate vitorioso de Ramos, que ofereceu o empate aos canarinhos da Vieira.
Foi interessante, o jogo intenso e equilibrado, que se disputou no Municipal da Vieira. Num encontro onde ambas as equipas tiveram os seus momentos de domínio, o empate ajusta-se ao desempenho dos dois emblemas.
- O conjunto anfitrião deu o pontapé de saída.
Os Vieirenses, sem poderem contar com o capitão Otelo, iniciaram a partida com duas alterações, nos cinco base iniciais. Ramos e Pena, assumiram os lugares de Otelo e Reinaldo, que iniciou o jogo no banco.
Os visitantes entraram na partida bastante atrevidos, tendo-lhes pertencido o primeiro remate, à baliza, digno de registo.
A insistente pressão inicial, sobre o Casal d`Anja, dificultou um bom arranque, por parte do conjunto de Rui Fragoso.
Anjinho, desde logo se assumiu como uma das principais flechas, apontadas à baliza do Casal d`Anja.
Aos três minutos, Ramos ao insistir numa jogada individual, perdeu a oportunidade para o Casal d`Anja se adiantar no marcador, ao não soltar a bola para Pena, que se encontrava só, junto à baliza opositora. Após recuperação da bola, o Lagoa Parada, ensaiou uma jogada de contra-ataque, tendo surgido à entrada da área dos locais, com bastante perigo. Marino, foi obrigado a efectuar uma saída arrojada, neutralizando dessa forma as intenções forasteiras.
O 12º minuto foi primordial para as intenções canarinhas. Marino com uma mancha aos pés de Anjinho, segurou o nulo inicial. No lançamento do ataque, Pena proporcionou a Silvestre a primeira grande defesa.
Pena “o puto maravilha”, inaugurou o marcador à passagem do decimo terceiro minuto. Rui Ferreira, na marcação de uma fora, colocou a bola dentro da área, Pena segurou o esférico, rodou sobre o opositor, rematando vitoriosamente de seguida.
O 15º minuto expôs todo o potencial defensivo de Telmo. O fixo efectuo um desarme simplesmente incrível. Hugo surgiu na frente de Telmo, simulou, tentando iludir o defensor, que adivinhou o movimento, recuperando a bola ao esticar a perna, com o adversário já nas suas costas.
Ao 17º minuto, Silvestre, com uma mancha perfeita, anulou as intenções de Pena, quando este lhe surgiu pela frente.
Rui Ferreira desperdiça ensejo para facturar, aos dezoito minutos. Ramos, na marcação de um fora, colocou o esférico em posição para Rui desferir um potente remate, que saiu as malhas laterais da baliza adversária.
19º Minuto, Telmo ficou bastante queixoso, após entrada dura de Quim. Com este lance, as criticas à dupla de arbitragem subiram de tom, por parte dos dois conjuntos.
Aos 20 minutos, Marino levou a melhor no frente a frente sobre Hugo, que lhe surgiu isolado.
O 21º minuto marcou a entra em campo de Reinaldo, que pela primeira vez esta época, iniciou o jogo no banco de suplentes. No minuto seguinte fez-se sentir em campo, ao desperdiçar uma oportunidade para facturar. Na sequência de uma bonita jogada, Reyna, surgiu em plano de finalização, mas, a serenidade empregue no lance foi tal, que, Silvestre resolveu a questão sem problemas.
Reyna, passou a ser uma referencia no ataque canarinho, e, aos 24 minutos, voltou a protagonizar um lance perigoso, junto à baliza do Lagoa Parada. Sempre em movimento, o jogador da casa realizou uma recepção perfeita, rematando à meia volta, ao lado exterior esquerdo, da baliza de Silvestre.
25º Minuto, Miguel, após uma bonita jogada de involvência de toda a equipa, concluiu o lance com um venenoso, mas ineficaz, remate à baliza do Casal d`Anja.
Aos 26 minutos, os locais reclamaram a decisão da dupla de arbitragem, que assinalou uma falta de Telmo sobre Anjinho, à entrada da área. O próprio Anjinho assumiu a responsabilidade de marcar o livre, onde Marino foi mal batido. No momento em que Anjinho desferiu o potente remate, a barreira canarinha abriu, não dando hipóteses de defesa ao guardião da casa. O placar marcava novamente uma igualdade, só que agora a uma bola.
Marino, aos 27 minutos, voltou a segurar o resultado, levando a melhor sobre dois adversários. Dois jogadores do Lagoa Parada, surgiram perante o solitário Marino, que inteligentemente soube resolver mais um problema, para os locais.
Anjinho ficou debilitado fisicamente aos 28 minutos, depois de uma disputa de bola mais ríspida. Perante a passividade da dupla de arbitragem, o técnico do Lagoa Parada entrou para o recinto de jogo, provocando alguns jogadores da casa, isto tudo durante o processo de assistência ao jogador.
A primeira metade do encontro, terminou com Telmo a realizar um cruzamento tenso, para o miolo da área, onde surgiu tardiamente Pena, para a conclusão.
O tempo de descanso concluiu uma primeira parte equilibrada, onde a equipa local exerceu um ligeiro ascendente sobre os visitantes. O Casal d`Anja entrou meio confuso, muito por culpa do sistema táctico forasteiro, tendo vindo a ganhar clarividência e segurança no decorrer da partida. A formação oriunda de Santiago da Guarda entrou melhor na partida, dominando nos minutos iniciais, mas veio a perder esse domínio ao longo do jogo. O Lagoa Parada assentou o seu jogo numa forte solidez defensiva, remetendo-se muitas vezes à sua meia quadra.
No arranque da etapa complementar, Reinaldo surgiu cara a cara com Silvestre, tentando-lhe fazer um túnel, o qual lhe foi negado, inteligentemente, pelo guardião. Silvestre aproveitou o avanço da equipa do Casal d`Anja, para lançar um contra-ataque, desperdiçado por Pedro. O jogador do Lagoa Parada falhou a recepção do esférico, dentro da área canarinha, inviabilizando assim uma oportunidade para facturar.
Rui Ferreira aos 31 minutos, num dos seus típicos piques, fez uma diagonal, tabelou com o Pivot e rematou sobre a trave da baliza forasteira.
No minuto seguinte, foi a vez de Ramos enviar o esférico ao lado da baliza forasteira, numa jogada de insistência.
Aos 33 minutos, Anjinho iludiu Rui, ganhou espaço na zona frontal à baliza de Marino, para onde desferiu um forte remate, desviado por Telmo, que ofereceu destemidamente o corpo ao manifesto.
Na consequência do lance, a formação visitante beneficiou de um canto, que originou um remate de Hugo, e um desvio de Marino. Na ressaca do desvio de Marino, surgiu Pedro Lopes a desperdiçar a emenda.
Ao minuto 34, o Casal d`Anja beneficiou de uma fora, prontamente marcada por Telmo. Ramos recolheu o esférico, e, de frente para a baliza, rematou, obrigando Silvestre a desviar o esférico, por instinto.
Silvestre demonstrou todo o seu potencial, à passagem pelo 35º minuto de jogo. O guarda-redes visitante efectuou uma destemida antecipação, aos pés do isolado Telmo.
O Casal d`Anja colocou-se de novo no comando do resultado, aos 36 minutos. Ramos, numa jogada rápida e individual, passou por dois defensores, entregou em Reinaldo, voltou a recolher o esférico, após a tabelinha, e fuzilou na passada Silvestre.
Quim, após bonita combinação com Hugo, rematou à figura de Marino, à passagem do 38º minuto.
No minuto seguinte, Telmo anulou um lance forasteiro, que isolaria Anjinho, perante Marino, com mais um corte arriscado.
Samuel negou golo a Reinaldo, aos 46 minutos. Numa bola bombeada, Reyna, sem a deixar bater nos tacos, fez um chapéu ao adiantado Silvestre, surgindo Samuel sobre a linha de golo a negar-lhe o tão desejado tento.
Aos 51 minutos, Silvestre brilhou perante Reinaldo. Rui Ferreira, num passe longo a rasgar a defensiva forasteira, isolou Reyna, que rematou de primeira, para uma das defesas mais espectaculares da noite.
A Lagoa Parada começou a dominar a partida, surgindo muitas vezes com perigo junto à baliza do Casal d`Anja. Telmo assumiu o comando da defensiva, desempenhando o papel de bombeiro do sector.
Anjinho serviu exemplarmente Pedro, ao segundo poste, que correspondeu ao mesmo nível, ao finalizar com êxito a jogada. Ao facturar o segundo golo, para o Lagoa Parada, Pedro restabeleceu a igualdade, a duas bolas, aos 53 minutos.
Como não há duas sem três, no minuto seguinte, o Lagoa Parada assumiu pela primeira vez, o comando do marcador. Tendo Samuel como protagonista, a formação forasteira marcou o terceiro golo, num lance onde Marino se revelou impotente, perante os isolados Pedro e Samuel.
A equipa forasteira, a dominar o encontro, passou a remeter-se novamente na sua meia quadra, após obtenção do terceiro golo. Este sistema voltou a dar maior espaço de manobra aos locais, que passaram a jogar mais tempo junto à área adversária. O Casal d`Anja voltou a pegar nas rédeas do jogo, aumentando-lhe a intensidade.
Ao 59º minuto, Ramos perante oposição de Miguel, caiu na área da Lagoa Parada, ficando queixoso. A dupla de arbitragem não atendeu ao pedido de falta, por parte de Ramos, indicando o prosseguimento do jogo. O jogo foi retomado com a marcação de uma fora, depois dos visitantes terem enviado a bola para fora das quatro linhas. Ramos ao levantar-se incendiou uma enorme discussão, entre os elementos dos dois conjuntos. De um lado afirmou-se anti-desportivismo e ronha, do outro reclamou-se por uma falta não assinalada. A dupla de arbitragem terminou o conflito com a mostragem de vários cartões amarelos, de onde surgiu a expulsão de Reinaldo, por acumulação de cartões. Ramos num misto de raiva e confiança deferiu um remate indefensável, à baliza forasteira. Silvestre foi impotente para defender o remate vitorioso de Ramos, que ofereceu o empate aos canarinhos da Vieira.
Foi interessante, o jogo intenso e equilibrado, que se disputou no Municipal da Vieira. Num encontro onde ambas as equipas tiveram os seus momentos de domínio, o empate ajusta-se ao desempenho dos dois emblemas.